26.5.08


jazmine sullivan - need u bad

se a alicia keys seguisse este caminho, o resultado deveria ser mais ou menos parecido com isto. o que significa que ‘need u bad’ é uma canção superlativa, partilhando com ‘no one’ os gritos extáticos de call & response e identificando-se na voz de jazmine a mesma aspereza (embora de forma mais contida) dessa keys.

7.5.08

lala ft the game – sprung on a thug

de alguma forma isto consegue transcender a sua aparente vulgaridade e tornar-se numa spring jam perfeitamente apta, com todos os seus afáveis golpes de guitarra, pedaços de vozes pitch-shifted e sintetizadores cintilantes. também é um bom antídoto para todas as coisas têm surgido pós-blackout, que toda gente parece ter decidido que é o caminho a tomar (não é e eu nem tenho nenhum problema com o blackout), e para a toda a cena 4/4.

emanny ft joe budden – all i can do rmx

‘all i can do’ faz quase o mesmo que ‘sprung on a thug’ e assim até é fácil esquecer que é sobre obsessão por uma relação falhada. talvez ele soe mais digno que o gajo rnb médio com um coração despedaçado.

baby jaymes – posted

o baby jaymes é da bay area e tem a atitude certa: why be late to your own happiness. para além disso, tem o melhor uso de cowbell numa canção rnb desde 702 – ‘i still love you’, provavelmente.

ne-yo – jealous

parecia difícil, sobretudo depois da terrível 'closer', mas a 'jealous', juntamente com a excelente 'let's just be', é um retorno à frescura do in my own words. o ne-yo e os stargate têm sido cada vez menos fiáveis (e já nem precisam dele para reciclar composições) mas assim ainda há alguma esperança para year of the gentleman.


6.5.08

t.i. - no matter what

é bom ver que o t.i. recuperou a sua confiança arrebatadora, mesmo que numa música de tom confessional, e abandou a arrogância que tornou o t.i. vs t.i.p. tão enfastiante (para além da produção merdosa – espero que tenha aprendido que os tarefeiros da grand hustle são mais que suficientes e capazes) ('you know what it is' ainda clássica). e ao contrário do que acontece na 'big shit poppin' (refeita da forma correcta em 'bucket' do bohagon), a guitarra aterra no lado certo da fronteira do questionável.